dos números que ascenderam à música dos nomes
e agora que já não laboro no openspace, agora que passei a fazer parte da ala do conselho de administração e deixei de ter acesso aos acontecimentos a que outrora chamei Fenómenos do Openspace, agora que vivo num silêncio quase irreal e com vistas largas para aquedutos de águas livres e torres de amoreiras, e logo num dia tão estranho como o de hoje em que me deparo com aquela velha e familiar dificuldade em pertencer aos lugares por onde me movo, logo hoje, repito, e a propósito de uma fantasia de última hora em torno de um apelido snobe, que é o que aqui mais abunda, uma senhora colega do métier ensinou-me a adornar também os números de telefone da mesma forma que se adornam os nomes que se querem sonantes e guardiões das mais nobres ressonâncias. A partir de hoje nunca mais será a mesma coisa, esse acto banal de dar o contacto telefónico aos meus semelhantes.
Ainda não vos facultei o meu contacto telefónico??? Mas que lamentável falha, ao fim de tanto tempo… Ora vejam:
dois um, sete de nove cinco, oito e zero zero quatro, o fixo. E o móvel? Também desejam o móvel? Pois muito bem: nove um e um, sete de três e dois, nove de sete seis.
Humm so posh you are
terminalfive said this on Segunda-feira, 16 Janeiro, 2012 às 21:02 |
posh para ti tambien darling 🙂 aliás imeeennnso posh!!!!!!!!!!!!!!!!
lisadeoliveira said this on Terça-feira, 17 Janeiro, 2012 às 9:33 |